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Os micróbios intestinais contribuem para a obesidade recorrente do yo-yo Nova pesquisa em camundongos pode ajudar o idoso a reduzir o peso Data: 29 de novembro de 2017 Fonte: Instituto Weizmann de Ciência Resumo: Pesquisadores mostraram em ratos que os micróbios intestinais - denominados coletivamente Microbioma intestinal - desempenham um papel inesperadamente importante no aumento de peso pós-dieta exacerbado e que este fenômeno comum pode ser prevenido ou tratado no futuro alterando a composição ou função do microbioma. Compartilhe: Foto ilustração da escala (imagem de estoque). Crédito: cópia Karen Roach Fotolia Foto ilustração da escala (imagem de imagem). Crédito: copiar Karen Roach Fotolia Após uma dieta bem-sucedida, muitas pessoas estão consternadas ao encontrar o seu peso rebotando - um fenômeno muito comum chamado obesidade recorrente ou yo-yo. Pior ainda, a grande maioria dos indivíduos com obesidade recorrente não só recupera o peso antes da dieta, mas também ganha mais peso com cada ciclo de dieta. Durante cada rodada de regimes de dieta e peso, sua proporção de gordura corporal aumenta, assim como o risco de desenvolver as manifestações da síndrome metabólica, incluindo diabetes adulta, fígado gorduroso e outras doenças relacionadas à obesidade. Conforme relatado hoje na Nature. Pesquisadores do Weizmann Institute of Science mostraram em ratos que os micróbios intestinais - designados coletivamente o microbioma intestinal - desempenham um papel inesperadamente importante no aumento de peso pós-dieta exacerbado e que esse fenômeno comum pode ser prevenido ou tratado no futuro Alterando a composição ou função do microbioma. O estudo foi realizado por equipes de pesquisa lideradas pelo Dr. Eran Elinav, do Departamento de Imunologia e Prof. Eran Segal, do Departamento de Ciências da Computação e Matemática Aplicada. Os pesquisadores descobriram que, depois de um ciclo de ganhar e perder peso, todos os sistemas do corpo de camundongos voltaram completamente ao normal - exceto o microbioma. Durante cerca de seis meses após a perda de peso, os camundongos pós-obesos mantiveram um microbioma obeso anormal. Nós mostramos em camundongos obesos que após uma dieta bem-sucedida e perda de peso, o microbioma retém a memória da obesidade anterior, diz Elinav. Este microbioma persistente acelerou a recuperação do peso quando os ratos foram colocados de volta em uma dieta de alta caloria ou comeram alimentos regulares em quantidades excessivas. Segal elabora: ao realizar uma análise funcional detalhada do microbioma, desenvolvemos possíveis abordagens terapêuticas para aliviar seu impacto na recuperação do peso. O estudo foi liderado por Christoph Thaiss, um Ph. D. Estudante do laboratório Elinavs. Thaiss colaborou com o estudante de mestrado Shlomik Itav do laboratório Elinav, Daphna Rothschild, um Ph. D. Aluno do laboratório Segals, bem como com outros cientistas da Weizmann e de outros lugares. Em uma série de experiências, os cientistas demonstraram que a composição do microbioma obeso foi um dos principais impulsionadores do aumento de peso acelerado após a dieta. Por exemplo, quando os pesquisadores esgotaram os micróbios intestinais em camundongos, dando-lhes antibióticos de amplo espectro, o aumento de peso pós-dieta exagerado foi eliminado. Em outro experimento, quando os micróbios intestinais de camundongos com história de obesidade foram introduzidos em ratos sem germe (que, por definição, não possuem microbioma próprio), seu aumento de peso foi acelerado após a alimentação com uma dieta rica em calorias, em comparação Para ratos sem germe que receberam um implante de micróbios intestinais de camundongos sem histórico de ganho de peso. Em seguida, os cientistas desenvolveram um algoritmo de aprendizagem mecânica, com base em centenas de parâmetros de microbioma individualizados, que previram com sucesso e precisão a taxa de recuperação de peso em cada mouse, com base nas características do seu microbioma após o ganho de peso e dieta bem-sucedida. Além disso, ao combinar abordagens genômicas e metabólicas, identificaram duas moléculas que impulsionaram o impacto do microbioma na recuperação do peso. Essas moléculas - pertencentes à classe de produtos químicos orgânicos chamados flavonóides que são obtidos através da alimentação de determinados vegetais - são rapidamente degradadas pelo microbioma pós-dieta, de modo que os níveis dessas moléculas em ratos pós-dieta são significativamente menores do que aqueles em Camundongos sem histórico de obesidade. Os pesquisadores descobriram que, em circunstâncias normais, esses dois flavonóides promovem o gasto energético durante o metabolismo da gordura. Níveis baixos destes flavonóides no ciclismo de peso impediram esta liberação de energia derivada de gordura, fazendo com que os ratos pós-dietas adquiram gordura extra quando foram devolvidos a uma dieta rica em calorias. Finalmente, os pesquisadores usaram essas idéias para desenvolver novos tratamentos de prova de conceito para obesidade recorrente. Primeiro, eles implantaram ratos anteriormente obesos com micróbios intestinais de camundongos que nunca tinham sido obesos. Este transplante de microbioma fecal apagou a memória da obesidade nesses camundongos quando foram re-expostos a uma dieta rica em calorias, prevenindo obesidade recorrente excessiva. Em seguida, os cientistas usaram uma abordagem que provavelmente não seria mais objetiva para os seres humanos: eles suplementaram ratos pós-dieta com flavonóides adicionados à sua água potável. Isso trouxe seus níveis de flavonóides e, portanto, seu gasto de energia, de volta aos níveis normais. Como resultado, mesmo quando retornou a uma dieta de alta caloria, os ratos não experimentaram aumento de peso acelerado. Segal disse: chamamos essa abordagem de intervenção pós-biótica. Em contraste com os probióticos, que introduzem micróbios úteis nos intestinos, não estamos introduzindo os próprios micróbios, mas substâncias afetadas pelo microbioma, o que pode revelar-se mais seguro e eficaz. A obesidade recorrente é uma epidemia de proporções maciças, em todos os significados da palavra. A obesidade afeta quase a metade da população adulta do mundo e predispõe as pessoas a complicações comuns que arriscam a vida, como diabetes e doença cardíaca de início ao adulto, diz Elinav. Se os resultados de nossos estudos de ratos forem aplicáveis ​​aos seres humanos, eles podem ajudar a diagnosticar e tratar a obesidade recorrente, e isso, por sua vez, pode ajudar a aliviar a epidemia de obesidade. Também participaram do estudo Mariska Meijer, Maayan Levy, Claudia Moresi, Lenka Dohnalova, Sofia Braverman, Shachar Rozin, Dr. Mally Dori-Bachash e Cientista da equipe Hagit Shapiro do Departamento de Imunologia, Drs dos Cientistas da Equipe. Yael Kuperman e Inbal Biton, e o Prof. Alon Harmelin do Departamento de Recursos Veterinários, e o Dr. Sergey Malitsky e o Prof. Asaph Aharoni do Departamento de Ciências da Terra e do Meio Ambiente - todo o Weizmann Institute of Science, bem como o Prof. Arieh Gertler da Universidade Hebraica de Jerusalém e o Prof. Zamir Halpern do Centro Médico Tel-Aviv Sourasky. Materiais fornecidos pelo Weizmann Institute of Science. Nota: O conteúdo pode ser editado para estilo e comprimento. Christoph A. Thaiss, Shlomik Itav, Daphna Rothschild, Mariska Meijer, Maayan Levy, Claudia Moresi, Lenka Dohnalovaacute, Sofia Braverman, Shachar Rozin, Sergey Malitsky, Mally Dori-Bachash, Yael Kuperman, Inbal Biton, Arieh Gertler, Alon Harmelin, Hagit Shapiro, Zamir Halpern, Asaph Aharoni, Eran Segal, Eran Elinav. Alterações persistentes do microbioma modulam a taxa de recuperação de peso pós-dieta. Natureza. 2017 DOI: 10.1038nature20796 Weizmann Institute of Science. Os micróbios intestinais contribuem para a obesidade recorrente do yo-yo: uma nova pesquisa em camundongos pode, no futuro, ajudar os usuários a manter o peso livre. ScienceDaily. ScienceDaily, 29 de novembro de 2017. ltsciencedailyreleases201711161129091143.htmgt. Weizmann Institute of Science. (2017, 29 de novembro). Os micróbios intestinais contribuem para a obesidade recorrente do yo-yo: uma nova pesquisa em camundongos pode, no futuro, ajudar os usuários a manter o peso livre. ScienceDaily. Retirado 9 de fevereiro de 2017 de sciencedailyreleases201711161129091143.htm Weizmann Institute of Science. Os micróbios intestinais contribuem para a obesidade recorrente do yo-yo: uma nova pesquisa em camundongos pode, no futuro, ajudar os usuários a manter o peso livre. ScienceDaily. Sciencedailyreleases201711161129091143.htm (acessado em 9 de fevereiro de 2017). Os mamíferos formam o seu microbioma para prevenir a doença 13 de janeiro de 2017 151 Os micróbios intestinais são bem conhecidos por contribuir para a saúde e a doença, mas o que ficou menos claro é como o hospedeiro controla os micróbios intestinais. Um estudo revela agora que ratos e humanos produzem pequenas moléculas. Leia mais 14 de dezembro de 2017 151 Alterações induzidas por drogas ao microbioma intestinal podem causar obesidade ao reduzir a taxa metabólica em repouso - as calorias queimadas ao dormir ou descansando - um novo estudo em camundongos. Leia mais Benefícios da cirurgia de perda de peso para o Gut Microbiome Última no mínimo uma década 4 de agosto de 2017 151 Dois tipos de cirurgias bariátricas, bypass gástrico Roux-en-Y e gastroplastia de bandas verticais, resultam em mudanças semelhantes de remodelação de microbioma que são mantidas uma década depois Em um grupo de mulheres, a. Leia mais 8 de janeiro de 2017 151 A comunidade de micróbios que habita o corpo, conhecida como microbioma, tem uma influência poderosa no cérebro e pode oferecer um caminho para novas terapias para distúrbios psiquiátricos e neurológicos. Leia mais Figura 5: Microbiomex02017inome-imune-sistema de interações estão envolvidas em doenças multifatoriais. Do microbioma e imunidade inata Muitos distúrbios inflamatórios são influenciados por alterações no crosstalk entre imunidade inata e microbioma. Estas incluem caixas metabólicas (caixas vermelhas), neoplásicas (caixa de laranja) e auto-imunes ou autoinflamatórios (caixas azuis). A modulação da gravidade de um distúrbio através de intervenções dietéticas e sua influência nas interações microbióreas e imunes é uma área de pesquisa emocionante. Dados adicionais Autores principais Esses autores contribuíram igualmente para este trabalho. Departamento de Imunologia de Afiliações, Weizmann Institute of Science, Rehovot 76100, Israel. Divisão de Medicina Interna, Tel Aviv Sourasky Medical Center, Tel Aviv 64239, Israel. Centro de Pesquisa de Tratamento Digestivo e Doenças do Fígado, Tel Aviv Sourasky Medical Center, Tel Aviv 64239, Israel. Interesses financeiros concorrentes Os autores não declaram interesses financeiros concorrentes.